O último sábado, 18 de outubro de 2025, foi marcado por momentos de profundo aprendizado, dinâmicas valiosas e uma maravilhosa troca de conhecimento no Centro Espírita Maria Madalena – CEMA. A presença de todos enriqueceu o Seminário “Responsabilidade e Humildade do Medianeiro Espírita”, um evento que reforçou os pilares da prática mediúnica séria.

Promovido pelo Departamento de Assistência Espiritual (DEPAE), em parceria com o Departamento de Estudos Doutrinários (DED), o seminário teve como objetivo central aprofundar a compreensão sobre o compromisso moral e espiritual do trabalhador da mediunidade.

Durante o encontro, fomos lembrados da importância da sintonia mental, pois, como destacou Lucimara Silva, “[…] tudo que eu penso, eu crio. E tudo que eu penso me coloca em sintonia com pessoas que já pensaram coisas iguais a mim […] O que eu estou sintonizando?”. A responsabilidade dessa sintonia é individual, mas o efeito é coletivo. Como observou Maxem Luiz, “[…] nós, enquanto grupo mediúnico, todos podemos contribuir para o sucesso ou insucesso de uma reunião mediúnica”.

A humildade foi abordada como a ferramenta essencial para o serviço. Nas palavras de Elizabete Gasparotto, “[…] a humildade é o reconhecimento sincero de que somos instrumentos e não protagonistas”. Essa postura é o que nos permite servir de forma mais pura, já que “[…] a humildade é a chave que abre as portas do auxílio espiritual”.

Compreendemos que o médium não é um aparelho passivo. Pelo contrário, “[…] nós somos intérpretes da mensagem e não apenas um gravador. Por isso, a nossa moral tem influência, sim, na mensagem” (Elizabete Gasparotto).

O seminário, estruturado em aulas que serão disponibilizadas para estudo contínuo, reforçou a máxima do Espírito da Verdade — “Espíritas: amai-vos e instrui-vos”. A necessidade do estudo constante foi enfatizada por Maxem Luiz, lembrando que “[…] é o estudo que vai nos servir de baliza, vai nos servir de referência, para que possamos validar ou não alguma informação, para que possamos construir entendimentos”.

Esse estudo é a base da disciplina. Charles Albert complementou essa visão, afirmando: “Há disciplina: há à hora do estudo, da preparação, e a hora da comunicação […] Lembre-se: é você quem é dono da sua vontade, do seu aparelho mediúnico”. Essa disciplina é vital, pois, como lembrou Dinamar Carneiro, “[…] cabe ao médium consciente auxiliar na construção do futuro evangélico através do exemplo cristão”.

O caminho mediúnico exige perseverança. Renan Caputo encorajou a todos, lembrando que “[…] nenhum médium nasce pronto […] A própria fé precisa ser conquistada, trabalhada e desenvolvida”. Por isso, é um equívoco ver a mediunidade como um fardo. Thiago Mourão foi enfático: “[…] não devemos encarar a mediunidade como um grande problema, mas como uma oportunidade no campo de ação. Abracemos”.

Saímos com a certeza de que a tarefa mediúnica é, acima de tudo, uma bênção. Como resumiu Kátia Malaquias, “[…] o nosso trabalho mediúnico é uma oportunidade de sermos felizes e de fazer o outro feliz”. Que possamos seguir aplicando esses ensinamentos, fortalecendo nosso compromisso com disciplina, humildade e amor, sempre em sintonia com Jesus e a Doutrina Espírita.

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