O amor que cobre a multidão de pecados é força divina que impulsiona a obra da criação.
O amor é essa energia que brota do âmago da alma, levando-nos a criar laços de afeto e a restaurar os desafetos causados pelas quedas ao longo do caminho.
Essa força motriz, de natureza divina, é responsável pelo movimento dos astros, bem como pelas atrações e repulsões em nível subatômico.
Mas, no campo das nossas possibilidades de ação, o amor é a potência capaz de amparar e orientar os pequeninos que nos chegam ao lar, de suportar as diferenças dos companheiros que abraçamos como cônjuges e de corrigir os desvios de rota daqueles a quem chamamos amigos.
É o amor, quando trazido ao ambiente profissional, que nos permite transformar o próprio planeta. Quando inserido na profissão, o amor transcende a obrigação e amplia as potencialidades do servir, sem a expectativa de recompensa monetária.
A paga do serviço feito com amor é a consciência tranquila, que nos permite assumir, sem medo, o papel de cocriadores.
É o amor que inspira a criatividade — não apenas a do afeto, mas também a da razão. As realizações e conquistas no campo das ciências não se reduzem à lógica ou à racionalidade. Antes disso, é o amor que aquece o caldeirão do coração e da mente inquieta que busca por respostas — respostas que nos ajudam a compreender a vida e o nosso papel nela.
O amor é essa força divina que mantém acesa a vontade de servir, crescer e ser feliz.
Radian
