Pacificar não é sinônimo de ser omisso.
Pacificar é saber a hora de agir com cautela, parcimônia e temperança. É, sim, saber suportar. A palavra pode parecer pesada, mas, neste contexto, é a melhor forma de manter a paz.
“Bem-aventurados os pacíficos, porque herdarão a Terra”, disse-nos Jesus.
Com isso, podemos compreender o destino do nosso orbe e quem poderá permanecer neste planeta maravilhoso que hoje chamamos de lar.
A Terra é transitória — e nós, no corpo físico, também. Mas somos eternos no espírito, criados por nosso Pai para progredir e crescer continuamente.
Ser pacífico é parte essencial do nosso processo de ascensão espiritual, rumo à condição de anjos. Ao pacificar, conquistamos amor, carinho, e a capacidade de acolher o próximo — sem travar guerras íntimas, sem ferir a nós mesmos para ferir os outros.
Vejamos o mundo atual: muitos irmãos buscam a guerra, movidos por atitudes revestidas de orgulho e egoísmo. Justificam conflitos como forma de evitar outros ainda maiores. Mas, no fundo, é o ego dominando, o desejo de ser maior, de ser o melhor — custe o que custar.
Se não podemos agir diretamente, podemos agir individualmente: com preces, orações, pensamentos elevados. Assim, atuamos sobre as vibrações deletérias que envolvem o planeta — e que, muitas vezes, são alimentadas por nossos próprios pensamentos.
Pacifique-se internamente e verá tudo à sua volta pacificar.
A Lei de Atração fará seu papel: atrair aquilo que pensamos e vibramos.
“Bem-aventurados os pacíficos.”
Sigamos, pois, as bem-aventuranças que o Cristo nos ensinou:
▪ Busque a melhoria íntima.
▪ Busque a luz — e não a treva.
▪ Busquemos ser ativos — e não ociosos.
▪ Busquem perdoar — e não vingar.
▪ Busquem o amor — e não o ódio.
Busquem sempre o Cristo.
Ele é o caminho, a verdade e a vida para todos nós.
José de Arimateia